Que dia!
É realmente desafiador colocarmos freios ao impulso de luta pela sobrevivência, pelos objetivos de querermos sempre mais ou de dar uma pausa pelo medo da ausência do nosso controle sobre as situações. `
É realmente desafiador darmos um “stop” nos estudos quando a prova se aproxima. Arrumar a bagunça da semana é, muitas vezes, inevitável quando nos resta algum tempo disponível. Passar as roupas, ensinar a lição de casa aos filhos também podem ser atrativos para os dias de folga.
Há, ainda, a necessidade de lazer: um bom passeio (Quem sabe um restaurante ou um hotel com varandas que avistam o campo ou o mar? Por que não um churrasco ou uma boa feijoada?). Rever os amigos, pais e familiares (para quem é casado) tem sua melhor oportunidade nos tempos livres, especialmente nos finais de semana.
São muitas as nossas formas de preenchimento do tempo. São muitas as nossas necessidades, como também são muitas as nossas vontades. Falta, na verdade, tempo para fazermos tudo o que desejamos.
O que dizer do sábado ou domingo? O que eles são para nós? Para alguns, um bom final de semana pede algumas horas a mais de sono. Para outros, acordar cedo e fazer uma corrida são “a boa” do sábado ou do domingo.
Acontece que, para o crente, tudo é meio diferente. E - quando o assunto é “Como aproveitar o final de semana (especialmente o domingo)?” – aquele que compreendeu a obra de Cristo tem ou deve ter um sentimento diferente.
Não há pecado em tudo o que já falamos até aqui, mas estamos tratando daquilo que é prioridade ou deve alegrar o nosso coração.
Abrir os olhos pela manhã aos domingos tem um sabor especial para nós. É o dia do Senhor. Dia de alegria, dia de comunhão, dia de encontrarmos os nossos irmãos (que compartilham conosco daquilo que há de mais precioso em nós). Dia de aprendermos de Deus. É, realmente, um dia festivo.
Não há nada que façamos (trabalho, estudos, organização da casa, tempo com os familiares) que tenha tanto valor quanto meditarmos nas grandezas que o Senhor Jesus operou em nós. Descansar, podemos. Dormir, podemos. Mas, realizarmos aquilo que faz com que a nossa adoração seja comprometida, não é saudável.
Aquilo que faz com que nossa mente seja desviada de "pensar no Senhor" é um problema. Portanto, avaliemos o nosso coração. Abramos os olhos com oração. Tomemos um belo banho. Leiamos a Bíblia. Oremos em família. Comamos com os nossos. Sobretudo, adoremos a Deus em um cúlto público - foto do que faremos por toda a eternidade. Domingo: que dia!
Excelente e necessária reflexão.